O que é Blue Chips?
Blue Chips é um termo financeiro e americano criado para denominar aquelas empresas que são grandes. Empresas que são grandes possuem vários anos de funcionamento, estão gerando bons resultados e conseguem aguentar crises sem haver grandes perdas aos seus acionistas.
Bons exemplos de empresas consideradas Blue Chips no Brasil são;
Ambev – ABEV3
Itaú – ITUB4
Bradesco – BBDC3 / BBDC4
Petrobrás – PETR4
Banco do Brasil – BBAS3
Vale – VALE3
Ainda existem várias outras empresas/ações, que poderiam ser mencionadas aqui. Já houve anos (mais precisamente quando o termo surgiu) em que Blue Chips era conotação de empresas que negociavam a valor mais alto ou estavam bem valorizadas.
Atualmente Blue Chips é isso: um termo em inglês que serve para denominar aquelas empresas que são consideradas grandes, com longos anos de operação e que conseguem manter certo crescimento e lucratividade.
Como funcionam as Blue Chips?
As empresas consideradas Blue Chips, geralmente contam com uma alta quantidade de negócios diários, sendo muito procuradas pelos investidores.
Além desse detalhe, tais empresas geralmente trabalham com boa lucratividade, gerando condições de inclusive distribuir parte dos lucros aos seus acionistas.
Boa rotatividade de estoque e ativos também pode ser uma característica. Boas margens de lucro também podem ser vinculadas a empresas consideradas Blue Chips.
Empresas que possuem margens de lucro altas (acima dos 20%, por exemplo) podem ser consideradas empresas com vantagem competitiva sobre as demais do setor.
Naturalmente, empresas desse calibre, geralmente são negociadas acima dos seus valores patrimoniais.
O negócio da firma é muito mais relevante do que seus bens e o próprio patrimônio. Observando isso, as Blue Chips podem acabam sendo negociadas a múltiplos muito superiores aos “normais”.
Para que serve as Blue Chips?
A denominação Blue Chips serve para facilitar a identificação das empresas que são consideradas boas e grandes.
Os investidores que começam a investir na bolsa não querem se arriscar muito.
Observando esse detalhe, faz mais sentido investir em companhias que possuem certo histórico e condições de manter ou aumentar seus lucros e ganhos, correto?
As Blue Chips, em sua grande maioria, conseguem aumentar os seus ganhos e assim se valorizar no mercado.
Empresas menores, até podem conseguir aumentar seus lucros e se expandir, porém não são todas as companhias que alcançam esse nível. Ou seja, os ganhos até podem ser maiores, porém o risco, também é alto.
No meio desse caminho temos as Blue Chips, que já possuem anos de operação, são grandes e contam com boa fatia do mercado, além de conseguirem manter certo nível de crescimento.
Querendo ou não, ao escolher empresas menores, que não contam com tanta atenção do mercado, o investidor pode estar se arriscando.
Empresas pequenas até podem conseguir trabalham com números similares as Blue Chips, porém, essas empresas trabalham com valores menores, sendo que fortes oscilações no mercado, como crises econômicas, podem prejudicar muito tais companhias.
As Blue Chips, por sua vez, resistem as crises se mantendo vivas e lucrativas.
Mesmo em momentos onde perdas podem ocorrer e até prejuízos, as empresas consideradas Blue Chips conseguem dar a volta por cima e retomar suas operações, salvando os seus balanços.
Em uma carteira, as Blue Chips são as ações que possuem, geralmente, o maior peso, uma vez que as mesmas representam aquilo que é mais seguro e “garantido”.
Porque Blue Chips?
Investir em Blue Chips pode significar lucros menores (em comparação a ganhos que podem ser alcançados por meio de investimentos mais arriscados), porém, ao se tornar sócio de uma empresa grande com bom histórico de lucratividade, você vai acabar se preocupando menos.
Além disso, uma eventual volatilidade do mercado provavelmente será menos percebida investindo em Blue Chips.