O que são Small Caps e Mid Caps?
Como podemos denominar aquelas empresas que são pequenas? Ou que possuem um porte médio e são negociadas na bolsa de valores? Essas empresas são as Small e Mid Caps.
Dentro do vocabulário financeiro ou, como os especialistas em investimentos costumam chamar, são essas empresas que possuem porte menor ou estão começando no mercado.
Existem alguns exemplos de empresas que seguem essa linha como:
ALPA4
BRML3
GRND3
HGTX3
ODVP3
Ainda existe uma imensidão de empresas que se enquadram entre companhias Small ou Mid Caps apenas na bolsa brasileira.
Inclusive, se você quiser saber ainda mais sobre estes temas, temos um vídeo exclusivo no nosso canal, confira aqui:
Como funciona as Small Caps e Mid Caps?
As ações das empresas denominadas de Small Caps ou Mid Caps podem ser consideradas “investimentos mais arriscados”.
Por se tratar de empresas que vem se consolidando no mercado, alternando entre bons resultados e ruins, e tentando ganhar espaço em setores que podem ser (ou não) altamente competitivos, essas empresas possuem sim um grau de risco maior.
O risco está com relação a eventuais perdas, seja por desvalorização das ações no mercado ou até mesmo por uma eventual falência (nenhum ativo está livre disso).
Portanto, o funcionamento dessa “conotação” de Small Caps ou Mid Caps é apenas para enfatizar que tal empresa é mais arriscada do que uma Blue Chip, por exemplo.
Ou simplesmente para dizer aos investidores de plantão que essa empresa é menor ou ainda não está consolidada no mercado.
Para que serve as Small Caps e Mid Caps?
A serventia dessa denominação é para destacar empresas que ainda não são grandes ou que não estão devidamente consolidadas em seu segmento.
Empresas como a Alpargatas (ALPA4) e Grendene (GRDP3) são consideradas Small e Mid Caps.
Dentro dos seus segmentos de atuação, ambas as empresas podem até serem consideradas grandes, porém, ao analisar o mercado nacional, onde nós temos Itaú (ITUB4), Ambev (ABEV3), Vale (VALE5) entre outras empresas consideradas Blue Chips, tanto ALPA4 e GRND3 acabam sendo realmente Small e Mid Caps.
Essa diferenciação, ou até segregação entre ações e empresas, é importante.
Desse modo o investidor pode olhar com mais atenção os números das empresas e definir movimentações de investimento.
Investir em Small Caps pode ser algo interessante, uma vez que as ações costumam ser negociadas a valores baixos, e, portanto, os riscos acabam se concentrando em um valor menor.
Mas, se o negócio “vingar”, então os ganhos podem ser bem altos! Um bom exemplo disso foi o que ocorreu com a empresa Magazine Luiza (MGLU3) nos últimos anos.
Uma companhia do varejo nacional que em pouco menos de um ano conseguiu se valorizar em mais de 100%!
Porque Small Caps e Mid Caps?
O investimento em Small e Mid Caps pode ser algo extremamente vantajoso. Para muitos, especialistas do mercado financeiro, faz mais sentido tomar riscos ao investir em uma Small Cap do que em Blue Chips, por exemplo.
A explicação disso está na relação de risco e retorno.
Ao investir em uma Small Cap os eventuais ganhos podem ser exorbitantes (como ocorreu com MGLU3). Por outro lado, as perdas vão se limitar ao valor investido na ação ou carteira.
Já os ganhos através de uma Blue Chip podem ser limitados, uma vez que tais empresas já estão consolidadas no mercado e eventuais ganhos “acima da média” podem não ocorrer mais.
Já as perdas podem ser ainda maiores (em comparação aos valores aplicados entre Small Caps e Blue Chips). Querendo ou não, existem Blue Chips que exigem um investimento maior em comparação a ações classificadas como Small Caps.
Portanto, a ideia nessa hipótese é que se for para tomar risco, que se faça isso investido em empresas pequenas ou médias que estão em fase de consolidação e ainda tem muito para crescer.
O investidor ainda pode também procurar por fundos de índices.
Atualmente, na bolsa brasileira temos o ETF SMAL11, que é um fundo de índice que segue de perto as oscilações do índice de Small Caps nacional, um índice composto pelas principais empresas desse porte negociadas aqui.
